domingo, 10 de fevereiro de 2008

9/10. nº4...

Lonely.
Lonely in my room.
Hoje nao é o corpo que ferve,hoje é a alma.
Doi.Doi tanto.
Como algo que morreu.
Morte sem corpo presente.
Lembranças que serao guardadas no cofre com todas as chaves,códigos.
Lembranças que usarei aos pouquinhos quando a saudade apertar,quando doer,quando a saudade apertar,quando nao me aguentar mais.
Usarei com cuidado,nao desperdiçando nada,relembrando cada segundo,como se fora mais um sopro de vida de que me alimento.
Memories.
Music to remember.
Amor.
Carinho.
Afecto.
Lágrimas.
Sorrisos.
Palavras.
Murmurios.
Suspiros.
Alegria.
Dor.
A alma ferve.
Turbilhao de emoçoes que se degladiam entre si travando assim a guerra entre o coraçao e a razao.
O ser e o querer.
O poder e o fazer.
A last goodbye.
Momentos que partilho com quem me lê,e com o meu sorriso,pois mesmo o que morre,já viveu e fez viver.
Sorrirei pois por todas as lembranças do que foi,alimentando a esperança do que um dia possa ser.
Usando o que vivi,o que senti,num tao curto espaço de tempo,o desespero de ter desperdiçado mais de uma década.
Desencontro por entre os trilhos da vida,que se juntaram num cruzamento com saída para lado nenhum.
Lembranças,e nada mais pode existir.
Lonely in my room.
Como doi.
(to bart...)

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