Finjo ler,enquanto os pensamentos me assaltam.
Comparo.Troco ideias comigo,enquanto vou folheando as páginas.
Vejo-te por instantes e desmonto quase em segundos teu pensar.
Passo ao seguinte.Recordo até ao infimo detalhe.
Imbecilidade a minha que tive de ouvir:"depois falamos".
A suivre.
O intocavel amigo das palavras,da voz.Nao se materializa.
Next.
O que ampara,chora comigo,mas nao é compativel.
Todos os outros sao secundários,sem interesse.
A beleza fisica de um, a interior de outro,a voz daquele,as lágrimas de um outro,tudo reunido...
E volto uma vez mais a ti.
Desmonto uma vez mais teu pensar,como se de uma construçao se tratasse.
Cubos.Bela analogia.
Lembro tuas palavras na chamada primeira.
Tens de conversar rapariga.Disseste.
Qual o teu medo?
Que pegue alguns dos teus cubos?
Que os ache interessantes?
Que goste de algum em particular?
Que deixe post-its em cada janela?
Que deixe algum espalhado?
Estou ciente que os cubos sao teus.
O vento nao fará oscilar a tua construçao.
Nao quero pegar nenhum.
Nao deixarei nenhum espalhado.
Sim,acho-os interessantes,gosto pelo menos de um,deixo imensos post-its nas janelas,mas invisiveis,só tu os vês.
A rapariga gosta imenso de conversar e é só.
Nao és com toda a certeza o meu cubo mágico.
E olhando as páginas do livro que finjo ler,só posso sorrir e dizer:-Próximo!
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