calma?

Calma!
Calma aparente,por entre pressões,o forçar de,o induzir a que.
Mas que mania das pessoas a de impingirem as suas próprias faltas como se fora culpa de outrém!
Eu não forcei nada,não impingi nada,não obriguei ninguem,não induzi a ser tomada esta ou aquela atitude.
Querias.Eu queria.São coisas que acontecem desde que o mundo é mundo,com peso na consciência ou não dependendo da época,da pessoa,da consciência moral do país.
Mas chegamos ao ponto de entroncamento,tem de haver escolha,há demasiada coisa em jogo,demasiados mirones,demasiado tudo.
É obvio que forcei quando chegamos ao ponto de entroncamento,disse:Ficas nesse caminho,segues o meu ou segues o que a vida te escolher.
Só no ponto de entroncamento te pus entre a espada e a parede.Nunca me podes acusar de nada,e para além de tudo por várias vezes te questionei acerca das certezas...
Certezas que me disseste serem inabaláveis,sendo assim,há que tomar decisões.Só nesta altura,no ponto de entroncamento te fiz,te induzi,te pressionei,te impingi,quase te obriguei a tomar uma decisão.Interiormente já a tomaste,mas só interiormente.Falta gritá-la!Fazê-la ouvir.Agir.
Para o verão chegar ainda falta muito,portanto,vê lá se não fazes chover,para pelo menos nos dar a ilusão de estarmos na primavera,ilusão que o verão está para chegar.Faz-te ouvir,depressa,os mirones afluem ao entroncamento aos magotes.Atira a granada antes que ela exploda.Isto é uma guerra,e numa guerra não importa quem ganha,mas quem sai vivo dela.