O meu corpo ferve.
Nao sei se o que o faz ferver foi o vinho que tomei, se o livro a raiar o erótico que ando a ler,se a falta de nicotina,se as mensagens clandestinas de algum "pessoa",ou a mistura de tudo isso.Fervilho.
Cansei de tanta incerteza,de tantos ses,porquês,senaos,nins.
Preciso urgentemente de me entregar para ter paz,paz momentânea que seja,de subir aos ceus,de me achar completa.Tanto me importa se me arrependo depois,se me culpo,se me acho a ultima das mulheres,se acho que está errado,se a minha consciência me massacra,se a culpa me assola,me engole,me deixa um nó na garganta,me fere,me faz comparar com a...
Que se dane,que se dane tudo e todos,eu preciso,eu quero,eu vou.
Memórias desenterradas,emoçoes,paixoes antigas,velhas dores,dores recentes,rostos antigos,rostos recentes,sensaçoes e emoçoes guardadas,aprisionadas entre o ser-se ,o parecer-se e o querer.
Desta vez é diferente,(nao o é todas as vezes?) digo a mim mesma para me enganar.
Kota ,kota,quando falavas de expectativas...
Mas outra vez esse kota?
Diabos o levem!Ele é frio,insensivel!
Fosga-se tantas consideraçoes!O que eu preciso é de freelove.
Vamos lá regressar ao passado,a ver o que aprendemos
Vamos aprender juntos alguma coisa!
Vamos perdermo-nos um no outro como se o mundo acabasse amanha!
Lixem-se as instituiçoes,os compromissos,lixe-se o kota, que ao inves de me dar conselhos me atormenta ainda mais os miolos com as suas palavras medidas em todas as balanças.
Isto nao lhe posso contar,mas ele nao come aqueles frutos e deduzirá em parte...
Será que ele me lê?
Fosga-se o kota!Vou regressar ao passado,subir aos ceus e quando voltar pensarei no assunto.
Aquele vinho bateu,bateu mesmo.
O meu corpo ferve,e o que eu quero é freelove.
sábado, 19 de janeiro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário